sábado, 27 de dezembro de 2008

o que é felicidade para você?

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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

é muito pouco, quando se trata desta estrada.

vamos ver em quanto tempo eu consigo despertar o seu amor por mim.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

o sopro que apaga uma chama.

- nós só queremos a união de todos!
- é, aí você machuca todos os seus amigos com a suas palavras cortantes, que união é essa?
- pára com isso, nós somos o futuro.
- são mesmo? vocês são o futuro? porque se forem, eu não quero fazer parte dele.

domingo, 21 de dezembro de 2008

um daqueles papéis amassados que encontramos no lixo.

acabou tudo foi para o ar. as lembranças são grandes flechas lançadas ao céu. a partir de agora a mochila de flechas será renovada. quem sabe, com o tempo eu ache uma flecha ou outra, mas nunca acharei todas. com o tempo elas vão se decompondo e se transformando no passado de dois minutos atrás. no passado que nem a memória consegue guardar.

sábado, 13 de dezembro de 2008

que desperdício ficar tanto tempo com uma pessoa,

só para descobrir que ela é uma estranha.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

com essa palavras eu defino algo.

wpioqrmweroiertnmosrinv qwyorinqwryoqwirnqw vwroqwyirn v wryv nowqriy v ynwoeriqnrynqowyy uy weynqwroiupwn dmkwqldqçwndkjnqw8dk n iwenoqwç nkwjenqweuoiwqye hsfoufhoash soiuiasormwqi oiwrniown

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

um suspiro!

é hoje mais uma vez tudo voltou a ser como era antes. só que de uma forma diferente. aquelas muitas vezes que eu falava com você, sem ao menos ter assunto, só para ter aquela glória interior que só eu sabia e sentia, por menor que fosse a atenção destinada a mim, hoje isso já se acabou. o ciúme e a posse que me enchiam de sofrimento, hoje estão mais amenos. é engraçado, tudo parecia como se eu estivesse em dependência de uma droga, daquelas que você vicia e não pensa em mais nada. afinal, você está doente e não sente. se acaba aos pouco, e aos poucos cada órgão vai ficando mais frágil e mais impotente. eu já cheguei, por muitas vezes, querer o fim da sua alegria. um erro, claro. eu só pensava na minha alegria. e quando eu via que as nossas “alegrias” não se encontravam eu desabava. E queria o seu mal, infantilidade minha óbvio. Eu não sei o que pensar hoje, e por enquanto eu não estou preocupado. queria poder escrever com a magnitude elevada e poder retratar cada meado do meu sentimento. cada ponto que existe entre cada letra. cada espaço que alguém jamais pensou em ousar a nomeá-lo. a confusão é vasta, sórdida e altamente destruidora. tem algo que você me disse na última vez que nos vimos que ficou na minha cabeça, até agora. e se nós tivéssemos começado mais cedo? acho que nós estaríamos juntos até agora. haha. que grande erro meu, não é mesmo? eu não sei definir o que eu estou sentindo no momento. mas acho que é nada. quando for tudo, eu te avisarei. as cartas que eu nunca mandei, continuam aqui guardadas. esperando o dia que você pedir para lê-las.

domingo, 23 de novembro de 2008

o sufoco.



"às vezes se perder. sem ter porque, sem ter razão."
o coração sai atirando flechas de ouro maciço, como rosas vermelhas
o vermelho fala da cor, do amor, da esperança e do sonho de velhas
velhas tantas fontes de pensamento.
detesto a saudade, ela me deixa fixo em um lugar
deixa-me inquieto e, como fico asfixiado, prefiro não senti-la
mas algo a gente tem que amar. e sentir saudade.
ah, dessa vez vai ser de você. é pontudo
nem dói tanto, o que dói é não te ver.

o que dói, na verdade, é o sorriso manso e falso da sua ausência.

the blower's daughter.

"e então é isso,
como você falou que deveria ser
nós dois esqueceremos a brisa"

é difícil admitir,

mas eu sinto sua falta.

sábado, 22 de novembro de 2008

e se simplesmente for sentir, não sinta.

ah, acredito que nunca mais vou duvidar do conselho de alguma amiga. ontem, a turma toda estava reunida. bebida, dança, e tudo mais faziam parte da nossa diversão. por incrível que pareça, eu não bebi. depois de terminado todo, o grandioso espetáculo, fomos para uma praça. sempre pacata, aonde sempre vamos para jogar algo ou procurar, insistentemente, algum motivo para uma felicidade. qualquer uma. chegando lá, ficamos meio deslocados. alguns amigos e amigas foram embora, seguir seu rumo, vagar por outros cantos mais vantajosos no momento. sabe, a conversa era sutil. porém, o clima, com o passar dos minutos, começou a ficar pesado e uma nuvem negra, cheia de teias de aranha foi descendo. ou melhor, tecendo. aquilo poderia, sim, ser motivo para acabar com a minha noite. mas acho que se eu corresse teria feito alguma loucura, de tão desconcertado que me encontrava. uma hora ou outra temos que aprender a lidar com isso. coisas que acontecem sem ao menos nós esperarmos. o clima da nuvem negra era bom. agradável aos seus integrantes. e eu não me importava com isso. afinal, eles no canto deles e eu no meu! com o tempo a madrugada foi entrelaçando mais seus integrantes. eu queria ir embora. queria voar dali, mas não podia. concordamos em ir. eu e mais duas amigas. chegamos a casa e em pouco tempo dormi. acredito que a minha pele seja grossa demais. porque eu me libertei do veneno e agora ele não me contamina mais. (todo mundo podia pensar assim. e, sabe, ir melhorando aos poucos. pouco a pouco a cada dia. esse é o sentido do amor entre pessoas.) e o meu dia foi assim, levemente, gaseificado.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

eu te queria tanto:

me perdi no seu infinito particular. me perdi no seu livro de estórias. cai nesse abismo e não tenho ajuda para subir. é como a vontade, doce e tentadora, de um alcoólatra que tenta largar a bebida, mas não consegui. ela o chama. exatamente como o seu amor faz.

cheiro de rosas.

porque eu sou feito para o amor, da cabeça aos pés.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

ser.

queria escrevê-lo, um poema, em sintonia com o balanço do mar. como a brisa do vento, o som e a intensidade. queria poder falar da realidade tão bem, quanto penso. não queria ficar confuso como estou. como ando, como sento.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

frase: pequena nas palavras e grande no sentido.

quero por fim dizer: "estou feliz, por viver".

sábado, 8 de novembro de 2008

notas de um observador.

existem tantas saídas. ou melhor, as pessoas conversam sobre vários métodos de solucionar problemas. mas, apenas eu, não os encontro. apenas eu. só eu.

sábado, 1 de novembro de 2008

clarice *-*

...faz de conta que ela não estava chorando por dentro - pois agora mansamente - embora de olhos secos, o coração estava molhado; ela saíra agora da voracidade de viver.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

faz de conta.

eu tenho os meus segredos e planos, secretos.
só abro pra você, mais ninguém.
por que você me esquece e some?









*quando a gente gosta é claro que a gente cuida.

conto: inferioridade.

é, uma vida. um tempo bom, passageiro, inconstante e misterioso. histórias a flor da pele. cai, profundamente, em um mundo fantástico, a base de sonhos monótonos e com rápidos “flashs” de imagens estranhas. me levantei em uma floresta de folhas, sem madeira alguma. folhas e flores brancas e negras com espinhos sem ponta. ouvia-se um grito do centro da floresta. era o uivo, ameno, de cegonhas parteiras que ficavam constantemente reproduzindo animais e mais animais de várias espécies, que completavam "o santuário" com habitantes estranhos. quando coloquei meu pé direito em território hostil, as cores mudaram de cor. o vento ficou verde e me coração ficou disparado como o galope de um cavalo manco. neste lugar voar fica fácil. sentei sobre uma pedra e lá fiquei. pensando, pensando, sendo. levantei-me e andei até achar um pequeno labirinto de galhos molhados e cortantes. vi algumas pessoas correndo, desesperadamente, por entre os galhos do labirinto. a dó me veio à tona. sofri, mas não queria no momento abandonar aquele mundo. uma placa ao lado, coberta por lodo, dizia a solução do enigma. estava escrito em poucas palavras o essencial. "o mago revolta-se. a dor é a sua mais profunda diversão." aquilo, de certo modo, me machucou. como uma faca que rasga o fígado de um boi em sua morte. eu, involuntariamente, sangrei por dentro. e, por fora, lágrimas escorreram e escorriam cheias de água salgada. cheias de sonhos falhos. o sonho tinha acabado e eu não podia ajudá-los. eu vi naturalmente o sofrimento dos indivíduos e lembrava-me do quanto havia sofrido, quando criança. em uma causa diferente, mas quase na mesma dor e em total intensidade. a dor é uma serra pronta para matar. vi algumas fadas voando, por entre as folhas que me cercavam. elas eram do tamanho de alfinetes. suas roupas límpidas e cheias de brilho iluminavam seu caminho. fui correndo ao encontro das "deusas do lugar" e pedi-lhes ajuda. com uma voz de medo apenas ouvi a resposta: "não podemos ajudar. o mago acabaria conosco se nos visse fazendo algo assim." eu queria saber quem era o crápula e queria, sim, destruí-lo para que as pessoas fossem salvas e o medo fosse extinto entre aqueles habitantes. as fadas, discretamente, me levaram até um baú antigo e cheio de fissuras. onde diziam ter um grande poder. uma grande arma. a sabedoria do mundo. com aquilo eu poderia acabar com o tal vago, que nem a face eu conhecia. o meu tempo estava acabando. eu não sabia o quanto eles, que estavam no labirinto, iriam agüentar. abri a caixa. quando o brilho cegou-me por segundos. e, quando dei por mim, aqui estava no meu quarto. cercado por bichos de pelúcia e algumas almofadas roxas. queria, então, entender o que realmente havia ocorrido. mas meu pensamento juntado ao medo que eu sentia no momento não me permitiam. acho que a força do mago estaria acima da força que eu dominava. acima dos céus quem sabe. aquilo ficou, por uma semana, em minha memória dilatando meu cérebro. estava confuso, mas não havia em quem confiar. um sonho nunca havia sido tão real, ou melhor, sobrenatural. por fim, pude notar a tão estimada diferença entre a realidade e o outro lado. quero continuar sonhando. quero continuar vivendo e sendo, como de costume, quem apresento ser. essa máscara. pena que ainda não sei diferenciar ainda, as coisas. minha sensibilidade de criança me faz pensar e voar com asas no pé. asas sem penas. porque essas eu uso em minha coroa. é fácil ser diferente, basta acreditar no diferente.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

balanço.


a flor floresce ao dia.
e aqueles poetas que brincam com a dor e a lembrança.
viajam na noite e na imagem da tarde.
na pureza dos cristais.
quebrados e rachados.
como alguns corações apaixonados.
como a saudade.
viva, na eternidade.

acabou e, renasceu.

ontem eu estava mal. queria abrir as janelas e, por fim, pular para um precipício sem fim. tudo parecia dar errado. típico de quando acontece algo ruim, tudo em volta parece estar ruim também. acho que havia adiado uma coisa, inevitável, por muito tempo. mas, eu apenas fiz o que as pessoas geralmente fazem. fechei os olhos e disse: "não quero acreditar que acabou". bom, agora, realmente, acabou tudo. e isso, ao contrário do que eu achava, me fez bem. a tal esperança que eu tanto prezo me fazia mal. hoje, pelo menos, estou em paz. bom, cada um de nós agora segue seu caminho, sem amizade e todos os outros sentimentos que existiam. ouvi algo tão belo de uma pessoa ontem. um amigo, que sempre esteve ao meu lado disse um poema sobre separação. aquilo me encheu de forças. e, de certo modo, me tirou do "fundo do poço". mas, enfim, a vida continua, não é mesmo? grandes desilusões acontecem. achamos que as pessoas são grandiosas e insubstituíveis. mas depois de um tempo, notamos que são apenas corpos com formas e cores diferentes. acredito que o fim, é a abertura para um novo começo. agora estou preenchido de alegria. tenho tudo o que precisava e apenas não via. lembranças são sanadas, ou melhor foram. será que chegar a um lugar vale isso? mas o que realmente vale a pena se não arriscarmos. o azul, hoje, tem outro tom. um tom meio pastel que fica cobrindo o céu e, me convidando para voar e sentir a pressão das nuvens doces, relando em meu âmago. (chega de viajar, a escola me espera) é tão sutil e tentador misturar a realidade com um pouco de ficção. às vezes chego a me perder. mas será que perder-se não é um caminho? ah se os problemas fossem a solução do meu modo de ser.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

cheiro de tinta fresca.

estou tão empolgado. mas, claro, não deveria. o meu interior se contenta com tão pouco que chega a sonhar enquanto se está acordado. as desilusões pouco importam agora no começo, porém, o sofrimento no final é maior, bem maior. é quando eu me pergunto: "..." (ah, sem crises existenciais por hoje, vamos curtir a vida. e se der errado, pelo menos eu tentei). eu quero o tal calor falado. o tal nome dito que foi prometido, confidente e insano. o arco-íris volta a aparecer, cidadãos da rua. como a noite de chuva, sem gotas d'água. fina flor de novas sensações e de desculpa para queridos. novos programas, novas cores. enfim, a televisão foi renovada. e a alma? ah, ela também.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

quantas boas ações você já fez hoje?

ninguém se preocupa com a vida dos outros, de certo modo. com o sofrimento, agonia quero dizer. a não ser, com os assuntos que pouco lhes deveriam interessar. do tipo, a nova "fofoquinha". quem está beijando quem. quem anda perdendo a tão banalizada, amiga, virgindade. a festa da semana que vem, com os melhores artistas da região. coisas fúteis. sem sentido, sem graça, sem coração. queria poder contar quantas pessoas estão, sim, interessadas em plantar árvores e cuidar de pessoas, voluntariamente, em hospitais. hoje, "os doutores da alegria" são poucos. muitos são os corruptos. as pessoas sem dignidade e que pensam em justiça forçada. mas qual é a tal "justiça" certa? será que somos bons o suficiente para julgarmos o próximo. bons para dizermos: "ah, ele matou meu amigo, ele deve morrer". todo mundo comete erros. o que diferencia é a gravidade. jogar lixo no chão deveria ser um crime. e nem por isso acredito que alguém deveria morrer por isso. o tão velho ditado: "senta no próprio rabo para falar dos outros". deveria ser analisado sempre. e se fosse você naquele lugar? o sonho de alguns pode ser a morte de outros tantos. seja consciente. eu, como disse a alguns "post's" eu estou em meio a tudo isso. acho que parte disto saiu pela cena que vi hoje, voltando da escola. uma velhinha sendo levada por um jovem, apenas não sei qual a intimidade entre os dois. mas ele a conduzindo de forma que ela mostrava um sorriso estampado no rosto. acho que isso me deu vontade de pular de alegria. quantas boas ações você já fez hoje?

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

primavera quer entrar.

a felicidade fica aqui. aqui comigo, nessa longa estrada. tristeza eu não quero mais. quero dançar e pular. viajar em uma música jamais vista. quero alguns lápis e, prometo que vou mostrar a felicidade. mas dessa vez não é para você, e sim para o mundo.

sábado, 11 de outubro de 2008

e o amor, cadê?

me privo de sentimentos demais, às vezes quando os solto eles saem como ferozes leões em busca de comida. e, quando voltam, a solidão se inicia. o peso na consciência, o peso da luz, da sombra. os sentimentos afloram a gente, querendo ou não. o que tem que ser, será. enfim, de quem a gente vai gostar?

vegetais.

o mundo em que vivemos me dá nojo, me dá ânsia. eu sangro. você sangra. às vezes não se percebe, porque é uma coisa contínua. há, uma aceitação por não poder-se fazer nada(ou por não se querer fazer algo). pense mais nos outros, pense mais em você, pense na vida, como se o tempo fosse uma bala, que você pudesse atirar para qualquer direção, mas não pudesse contê-la mais tarde. seja humano, não mais apenas: ser humano. o mundo precisa de mais gente. mais gente consciente. afinal, vivemos nesse planeta, nessa terra querida. e, o que faremos sem ele e ela?

domingo, 5 de outubro de 2008

nada: é um sutil tudo.

eu quero novos ares, curtir a vida e finalizar os sonhos que foram planejados a alguns anos. começar um sonho que agora vai se desprendendo e, novamente, fluindo para uma forma nova. segredos não há. nada: é um sutil tudo.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

"menina"

a gente é tão pequeno, gigante no coração.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

fita-se.

seria certo que houvessem flores murchas. afinal a primavera foi-se e levou com ela as nuvens e a chuva, que caíam, levemente, sobre o meu jardim. tenho guardado comigo, um amuleto, uma rosa vermelha. estou afônico, com um símbolo em meu peito, não era preciso palavras, a rosa dizia por si só. eu não sei mentir, eu não sei disfarçar, apenas a rosa sabe dizer. quando o vermelho desbota, o cor-de-rosa vem à tona, cada cor tem sua hora, seu tom. é como o sentimento na alma humana, conforme um se atrofia, outro toma seu lugar. quando cores e sentimentos se mesclam, o nome do ser humano passa a ser apenas: humano. não mais: ser humano. porque a partir deste momento ele encontra o seu eu interior, encontra como se algo o fizesse ver o tudo de uma maneira sombria mas esclarecedora. e mesmo que a rosa murche, eu te amo. (?) lembra que ela exprime o que eu sinto, o que eu quero dizer mas não posso? O vermelho do amor. sim, a partir do rosa, quando a rosa não é mais vermelha, a amizade eterna se esplandece, ou seja, vive em cada um para sempre. não há como não tê-la sua amizade, ela faz parte do meu jardim interno. sem ele não posso existir, não posso escrever e muito menos posso saber que vivo, nesse mundo de blefes.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

chorar faz bem.

cores vivas, sensações totais e ampliadas de desenhos, ou não, que ficam rondando nossas mentes amenas por sentimentos não correspondidos, ou mesmo por gestos mal formulados com total privação de sentidos tomados pelo interior inativo da alma. algo como flutuar sem saber o porquê e nem ao menos para onde. indo, rumo, a uma escuridão insana. essa, cheia de desejos e fontes de insanidade momentânia. com fraquezas frias, mas não mortas. tudo o que nos leva a um envelhecimento interior mais rápido. já dizia aquele velho ditado: "o sol queima se ficar exposto muito tempo". pensando e pensando. eu me vejo em um abismo, só que dessa vez as dúvidas estão sanadas e me vejo sem qualquer forma de duas alternativas. tudo o que me cerca tem apenas um caminho. antes eu ainda tinha o poder da escolha, hoje nem isso posso. nesta data, comecei a pensar mais em mim. ninguém sabe o que é o melhor para alguém. vi um estrela cadente, caindo em direção ao leste. este fenômeno, segundo os astrólogos, é um sinal firme de sorte. deixe o branco parecido com o cinza. deixe o preto desbotado perto do vermelho. deixe seu olhar fixo no meu, eu vou te dar a felicidade que você tanto procura nas outras pessoas. claro, da minha forma. mas afinal, qualquer felicidade, é felicidade, não é?

por menor que seja, os pássaros voam felizes, com ou sem seus filhotes.
é uma maneira de desabafo, pela forma como as coisas andam, e o quão perdido estou.

domingo, 14 de setembro de 2008

modelo.

não acho algo tão lúcido, mas enfim. penso que pela primeira vez vou seguir os meus sentimentos. sabe, eu nunca quis falar ou melhor admitir o quanto você me mudou e me deixou mais próximo da felicidade. é uma forma sutil de saber e entender, que eu mesmo não entendo. você e eu somos pessoas em mundos completamente diferentes, mas com grandes qualidades parecidas. eu sinto algo por você desde o primeiro momento em que nos vimos. claro, em grande parte do tempo, eu omiti isso. afinal, eu não sabia qual seria a sua reação. se seria recíproca e tudo mais. quando a gente deu um tempo, eu fiquei bem mal, sabe? acho que é o momento de pôr as tão famosas cartas na mesa. pessoas disseram coisas sobre mim, quem sabe, tantas, não sejam verdades. mas, ... , eu me apaixonei por você de uma forma tão estranha, tão doce. eu mal posso pensar em outra pessoa sem lembrar do tanto que você me faz falta. eu, realmente, escrevi esta carta, ou melhor e-mail, pensando em cada vão momento. você ficar espantada é algo que eu espero que aconteça. eu sei. ou, tento colocar em minha mente que você sentiu algo por mim também. não quero me iludir como eu sempre faço. a cada "oi!" e tudo mais. é tão doloroso. você, como mulher, já deve ter passado por situações parecidas e deve ter a consciência de como é um amor não correspondido. aqui, tudo é vago. queria você do meu lado, sabia? você não vindo falar comigo, e eu sabendo, por meio de outros sobre suas relações, me deprimi de certa forma. queria que tudo fosse esclarecido, mesmo que essa forma de luz, fosse uma luz negra que a cobrisse totalmente. ou seja, o não, sobre o meu tão sonhado sim. queria conversar com você pessoalmente, e queria que você conhecesse a verdadeiro sonhador que existe dentro mim. um menino calmo e meigo. cheio de amor e outros tantos sentimentos que, eu mesmo, só estou sabendo decifrar agora. ah, querida é difícil acreditar, mas eu queria uma chance, pra fazer da sua felicidade um pedaço da minha. espero que por essas palavras, algo tenha sido despertado em algum lugar do lado direito do seu corpo. fique com Deus. e que tudo dê certo para você. afinal, mesmo a gente trocando um "oi!" raramente, é melhor que um nada! eu torço por você. espero que não tenha perdido meu tempo, espero que os pássaros saiam felizes.

um beijo, sonhador.

algo que saiu, sem ao menos eu querer.

eu odeio quando fico imaginando que você trocou afagos com alguém, que não seja eu. sabe, para mim não é surpresa. afinal, eu te conheço e sei bem o quão abrangente é a sua rede de amigos. o ciúmes me domina de uma forma que me faz mal (muito mal, por sinal!), mas do mesmo modo não consigo controlá-lo a ponto de sentir nada. ninguém conhece o futuro, e eu, como de costume não sei de nada. prefiro ficar distante, só você não entende. apagar você do orkut e do msn, talvez seriam um solução, talvez não. para você tudo isso, é ridículo. ridículo para mim, é sonhar e não poder voar.

domingo, 7 de setembro de 2008

viagem por R$ 2,40.

- parem o mundo, porque eu quero descer.

prisma da dança.

ando, mas não normalmente
com passos e movimentos diferentes
em um teatro, posso sonhar
mas não sei cantar, só dançar

tenho um modo complexo de pensar e sentir
mas não tenho intenção de ferir
uso poucas palavras, poucas letras
sei coordenar tudo com uma simples caneta

mexo com o sentido das pessoas
um mexer que não é à toa
vivo em um mar afastado
só não sei viver censurado

pinto cores estranhas
que saem de minhas entranhas
contudo, não gosto de chorar
mas, sim, sou o melhor para amar!

diferente de você.

eu sempre te observei. te olhei de longe. queria que um dia você me notasse e visse que eu cresci. eu sempre, discretamente, fiz de tudo para o seu bem. sempre pensei em como poderia, eu, melhorar para que o brilho disto saísse do seu olhar.

- "queria mudar um pouco e crescer sem você. eu te amo, mesmo que em segredo."

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

carência.

e se você não me quiser, me dê apenas um pedaço de carinho. um por cento do seu carinho. um por cento da sua vida. assim eu fico feliz. me acostumei com o pouco. só não sei ficar com o nada, e é a única coisa, que no momento, você sabe me dar. eu queria ser o seu tipo certo. queria mesmo. quem sabe com o tempo eu aprenda a viver em plenitude absoluta e o seu desamor me preencha.

sabe-se lá,

se você ainda vai me amar.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

duas pessoas andando, conversando e trocando olhares.

- tá tão apreensivo, tá pensando em que?

(na vontade de chorar e de sair correndo. isso me impacienta de uma tal maneira que, olhando para você eu me perco em um abismo sem volta. nada mais me tira do sério, nada mais. me acostumei com a frieza do mundo. me acostumei com a sua frieza(não, isso é mentira!). a falta de sentimentos que corrói a existência de outros tantos sentimentos. tantas idéias que poderiam ser exploradas. quantos "não" você poderia ter trocado por um simples "sim". às vezes pensar só em você, resume o seu isolamento. eu queria te ajudar, como sempre quis. queria que você ficasse do meu lado, queria mesmo. não sabe o que eu daria por um momento assim. não sabe o que passa pela minha linha de pensamentos todos os dias. será que eu sou tão complicado, tímido ou inconseqüente, assim? acho um risco me expôr, pensando tanto sobre nós. mas, afinal, eu tenho certeza que a gente, um dia, vai se encontrar em qualquer esquina. e nesse dia, iremos falar: "ah, velhos tempos. as coisas poderiam ter sido diferentes." e eu vou falar(com um rosto risonho e triste ao mesmo tempo, vendo um filme passando pela minha consciência de todos os momentos belos e tristes que passamos juntos): "pois é, mas acho que seja tarde para lembramos disso. já são quase 00:00, amanhã tenho que trabalhar, não tenho mais tanto tempo para o passado." eu não vou me arriscar tanto, como faço agora, ou melhor não irei querer sofrer, como sofro nesse momento. talvez lá eu tenha adquirido a tão falada maturidade emocional. e quem saiba lá, eu já seja feliz.

- ah, em nada. é bobeira minha.

começo de um "sempre".

R: eu estou gostando de você, garoto!
estou com medo de me machucar.
D: eu não queria tocar nesse assunto.
mas já que você falou, eu também estou com medo.
porque eu não faria nada para te decepcionar e, eu também estou gostando de você.
R: nem eu.

(...)

R: é como dizem: "quando nós paramos de procurar, é quando encontramos nosso verdadeiro amor!"
eu só quero ver você chorando de felicidade, jamais por outro motivo, tá?
D: enquanto eu estiver com você, só existirá esse motivo.

para uma pessoa especial.

tudo aconteceu tão rápido. e, de verdade, eu não achava que íamos nos dar tão bem, nem sermos tão próximos. acho que me apaixonei, de novo. uma palavra que eu achava que nunca mais poderia usar. finalmente, devolveram uma parte do coração que havia sido roubada, mas que novamente, e felizmente, foi levada. fico feliz por as coisas, eventos e sentimentos, estarem como estão. estou tão cheio de vida e felicidade. queria poder te tocar e sentir. mas, a distância não importa, não é mesmo?! o amor, é bem maior. e isso vai durar, e como vai. porque nós dois temos as fórmulas certas para as coisas fluírem.

te amo.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

adeus você.

Cuida do teu pra que ninguém te jogue no chão.
Procure dividir-se em alguém, procure-me em qualquer confusão.
Levanta e te sustenta e não pensa que eu fui por não te amar.


"lembrete vago": memórias me fazem refletir o quanto eu ainda te amo!

temos alguns amigos,

alguns poucos e bons.

sábado, 23 de agosto de 2008

sentir:

é como um fogo na palha, quando começa a acontecer, não consegue-se apagar. ah, a água que muitas vezes cai para apagar esse fogo são as decepções que sofremos.

- faz tempo que não chove na sua plantação de milho?
- ao contrário, aqui o fogo fica cada vez maior.
- mas, e quando ele apagar sozinho? quando a plantação estiver acabada.
- ai, meu bem, eu estarei morto. mas deixarei a terra preparada para outra pessoa.


lembrete: viva,viva para a Maja.

#!%

ah, às vezes eu me pergunto: por quê pessoas brigam e se desentendem?

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

queria ser como você!

ah, não diga isso. minha vida é quase um inferno de céu e terra. prefira, a sua vida, por mais calmaria que seja. a minha vida é feita de grandes e densas emoções e, nem eu ultimamente, sei se ando agüentando o pique. às vezes quero apertar o "reset" e tentar de novo. mas aqui, essa tecla anda quebrada e me falta sentimento para consertar. mas, juro que, assim que a consertar, não errarei mais. prometo com um brilho doce no olhar, prometo de forma divina. desde pequeno quero ser grande, com uma esperança grande e fugaz. afinal, brilhar se assemelha as estrelas e elas são minhas eternas guias. assim, de certo modo sou feliz. não para sempre, mas para o momento de agora. que para mim é tudo.

nem que for só nesse lugar.

essa penumbra negra que os meros mortais deixam cair sobre o meu manto branco e cheio de vida. isso me deixa furioso, no sentido fiel da palavra, a "inveja". não sei o que falar. não sei se vale a pena arriscar. queria poder voar. sabe, passar por cima de tudo isso. ou melhor sentir algo superior; talvez, me deixe por fora da sua vida, contudo, me deixe dentro do seu peito, no lado mais sentimental, do lado em que as batidas são mais fortes.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

surpresa.

(olhos brilhando)

simples.

hoje eu, em meio a tantos problemas, fiquei pensando em você. sabe, ninguém compreende o quanto as coisas são difíceis, o quanto elas nos machucam e nos destroem cada vez mais por dentro. não quero mais pensar no ruim. eu vi uma esperança em algum lugar, e duas pessoas andam me ajudando a olhar sempre para a frente. ah, como eu gosto de carinho. são coisas singelas que me deixam cada dia mais apaixonado. cada dia mais ansioso para uma visita sua, ou melhor para o nosso novo encontro. talvez, nesse dia, você se decepcione, mas eu não. queria ter você do meu lado, eu preciso de você a todo momento. para amenizar as dores que o mundo traz, e ainda poder sonhar com o futuro. sonhar com filhos. viver a vida, loucamente, e imaginar o quanto as cores podem mudar com um simples toque sutil de outra leve cor. eu estou feliz. uma felicidade plena e que me comove. haha, veja isso e sinta-se feliz. porque anda sendo o motivo do meu riso. o seu olhar, azul como o mar. ah, sem mais demoras. o próximo passo será dado. uma ligação. um ouvir de vozes.

(ansioso)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

confusão.

o amor é como um arco-íris sem cor, e sem amor(?).

frescura.

tudo é tão relativo e, as pessoas, na maioria das vezes não percebem. eu não acho que exista algo, realmente, grande. porque para uma pulga, até uma formiga é gigantesca. o mesmo pode-se dizer de microorganismos. não sabemos aproveitar o simples, digo isso porque me coloco ao grupo como um ser humano qualquer, que chora, sente saudade, fica feliz. o grande e o pequeno na verdade não existem, são todos uma igualdade. o amor, é o único que pode colocar-se um tamanho elevado, só que foi banalizado, para a nossa firme tristeza. plantas choram e ninguém sabe o porque. nem ao menos se preocupam com o sobrenatural ou melhor a vida íntima de seres como plantas ou animais. sabe, em tudo existe um sentimento. diferente, mas existe.

bom sem viajar muito. e a noite entrega coisas, ou melhor dá.
cada uma tem uma cor distinta. e um forma estranha. você pode pegá-las.
colecione. :)

domingo, 3 de agosto de 2008

melhor pra mim.

a ciência confirma os fatos,
que o coração descobriu.
nos seus braços sempre
me esqueço
de tempo, espaço
e no fim
tudo é relativo.
quando te fazer feliz,
me faz feliz.
se a história for sempre assim,

melhor pra mim!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

formas e quadrados.

somos instrumentos do destino. que nos faz, e o melhor nos fez vivos. para aproveitar e sonhar.

domingo, 27 de julho de 2008

(pensativo)

é engraçado falar de relacionamentos. engraçado, como palhaços, especialmente, preparados para nos fazer rir.

(! !)

vamos curtir a vida.
vamos sonhar.
vamos fazer da felicidade dos outros, a nossa.
vamos entender o que ninguém entende.
vamos ser livres e, aí sim, contemplar os versos acima.

sábado, 26 de julho de 2008

medo.

o medo sempre me guiou para o que eu quero. e porque eu quero, temo. muitas vezes foi o medo que me tomou pela mão e me levou. o medo me leva ao perigo. e tudo o que eu amo é arriscado. mas é mais arriscado tentar ou sofrer por não tentar?

retrato de carlos drummond de andrade.

quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção, pode ser a pessoa mais importante de sua vida. se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, se os olhos se encherem d’água, nesse momento, perceba, algo do céu te mandou um presente divino: o amor. se um dia tiveres que pedir perdão um ao outro por algum motivo e, em troca, receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro! muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida. mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. ás vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar sem deixá-lo acontecer verdadeiramente! é o livre arbítrio. por isso, preste atenção nos sinais, não deixe que as loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor!”

sexta-feira, 25 de julho de 2008

luz no fim do túnel.

quando pensamos no não, vemos um sim oculto. ou um talvez mal formulado. às vezes, ou melhor sempre, esperamos muito das pessoas, e elas nem sempre correspondem com nossas expectativas! é um sinal, que a melhor forma de viver, é a de não se apegar a ninguém, ser frio e não demonstrar sentimentos. afinal, quanto vale uma decepção? às vezes, uma vida. e quase sempre não é encontrada a solução em uma farmácia ou hospital. afinal, o corte é um pouco mais profundo.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

pais e filhos.

eu odeio quando pai ou mãe proibi alguma amizade. eles não sabem o quanto aquela forma, singela, de amor faz bem para nós; acabam taxando isso como algo vulgar, algo que deixe ridícula a nossa sensação de felicidade. eu tenho pais tão, como posso dizer, "antigos" que prezam as leis e normas de seus pais ou seja meus avós. é difícil você ser sozinho, não ter com quem contar. (isso falando em relação aos pais, pelo menos em relação aos MEUS pais.) o mundo não é mais como era antigamente, não tem mais milhões de pessoas, agora já são bilhões. quem sabe daqui alguns anos, não sejam trilhões. as coisas e pessoas mudam, sentimentos e formas de pensar também. sabe eu fico feliz por ter a cabeça que tenho, uma cabeça diferente da que eles (meus pais) têm. eu acho que as pessoas deveriam aproveitar as amizades e relacionamentos em seus limites, não deixar faltar e nem transbordar. afinal, quanto tempo temos? se você ama seu amigo, ou amiga, diga a ele(a). não abaixe a cabeça sobre acusações falsas, deixe as coisas fluírem, com o que você acha certo. não perca uma amizade, por besteira. lute. como você sabe que a pessoa lutaria, se fosse ela em seu lugar. alguns obstáculos são duros, ou altos demais. os pais, são alguns deles, às vezes eles não entendem um sentimento. eu não os julgo. querendo ou não, quem somos nós para fazê-lo? nem com eles, e nem com ninguém. acho que me sinto mais acolhido pelos meus amigos, do que por eles. eu sei que meus pais me amam, e querem o melhor para mim. mas será que o melhor que eles querem é realmente o melhor que eu preciso? fico pensando e tento mudar a opinião deles, sempre que posso, mas o que adianta, ela sempre volta. hoje, vivemos, em um mundo estranho onde as diferenças, pelo menos ainda hoje, são massacradas. as brigas não levam a nada, nada mesmo. eu me irrito bastante com isso, e sabe isto vem sendo freqüente. têm horas que não se sabe onde se está e, que sente-se vontade de fugir, explodir, voar pelos ares. tornar-se algo surreal. para voltar em forma de outro animal, quem sabe um coelho, ou um elefante. isso é uma forma sutil de desabafo. uma forma delirante de expor o que eu realmente penso. e sobre quem eu penso.

terça-feira, 8 de julho de 2008

surreal.

palhaços, malabaristas, mágicos, trapezistas.(desenhos que a vida vai fazendo, desbotam alguns, uns ficam iguais) tudo feito de uma mágica que deixa crianças e alguns adultos rodeados por uma esperança única. e, que desmonta qualquer sinal de fraqueza. a fé é importante, ainda mais para as crianças. quem, quando criança, nunca acreditou em papai noel, coelhinho da páscoa, nas graçinhas dos palhaços e, na sinceridade das pessoas? quem nunca fez isso, não viveu. o circo faz tudo e todos de uma forma sutil, relembrar a infância, que por pior que tenha sido. um sorriso deve ter saído de seu rosto, por menor que seja. os sonhos levam qualquer pessoa, ao espaço em pouco segundos. as fantasias são essenciais, sem elas não se tem cor, na vida. eu acredito em tudo, tudo mesmo. desde letras flutuantes, até seres de outros planetas.

domingo, 6 de julho de 2008

.

sabe, quero jogar "tudo" para o alto. tudo de uma forma que quando esse "tudo" cair eu veja o quebra-cabeça formado no chão, como se fosse um mapa mostrando o que fazer.

sábado, 5 de julho de 2008

escuridão.

cheio de preto, cheio de vazio, vejo algumas cabeças com uma certa escuridão. não posso dizer que isso é uma falta de cérebro. mas sim, uma escuridão plena, um defeito bem sutil. antigos diziam que um luz de vela, por menor que seja, consegue acaba com a escuridão de um lugar. acho que essa luz pode se entendida como o saber. digamos que uma pessoa "oca" (ou sem luz) pudesse melhorar. tem gente que tem medo da escuridão exterior. mas e se ela for interior, como lidar com isso? como pensar em um não, quando se quer um sim? como controlar os impulsos? mas acima de tudo como controlar nosso cérebro que às vezes entende o saber e acende uma vela, outrora a apaga.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

tristeza.

aaaaaaaaaaah, que saudade das minhas duas estrelas guias.

pulando de um abismo, para o amor.

- Minha mãe disse que era um erro me casar com você. Porque eu te amava demais.
- "Não vai durar, querido. Você a ama demais, isso estraga as relações humanas."
- Não vou, e não quero cometer nenhum erro com você, querida.
- Bem, você está na espécie errada então, meu amor. Os seres humanos sempre cometem erros, mesmo sem sentir vontade. Seja um pato, assim quem sabe você não cometa erros.
P.S. adivinhe.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

nada de mais, mas com bastante criatividade.

um dia comum, um dia que não foi tão bom, nem tão ruim. fomos na Lala ver as meninas, andei a cidade inteira com a Laura. levamos o que "comer" para a lala, ligamos para algumas pessoas, conversamos e sonhamos bastante. agora vamos finalizar a noite e espero que seja bom, como foi a tarde. e tenho certeza que vai ser.

lembrete: eu ganhei da Laura em uma loja onde se joga videogame (não sei o nome desse lugar). ela tentou e tentou mas não conseguiu me tirar da liderança em uma partido de um jogo de corrida de motos. na próxima você ganha laurinha.

terça-feira, 1 de julho de 2008

brighter than sunshine.

Eu nunca compreendi antes.
Eu nunca soube para que servia o amor.
Meu coração estava partido, minha cabeça estava doendo,
Que sensação!

Amarrado à história antiga,
Eu não acreditava em destino.
Eu olho para cima e você está ao meu lado,
Que sensação!

O amor ainda é um mistério.
Mas me dê sua mão e você verá
Seu coração está mantendo o ritmo comigo.

domingo, 29 de junho de 2008

acho que é um começo.

acho que o sofrimento é o meu meio de ser livre, um meio que só eu entendo. estou atrasado, comprei a minha vida em parcelas e, o último pagamento está longe. o deste mês, infelizmente, eu atrasei, por isso não cheguei ao meu estado, de graça, pleno ainda, mas pretendo chegar assim que pagar com muito sufoco, as multas e taxas de ser quem eu, realmente, sou. assim como uma abelha trabalha para produzir seu mel, cansada, mas o para o bem de todos.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

depois de ter você.

sinto que viver é inevitável. posso na primavera ficar horas sentado fumando, apenas sendo. ser às vezes sangra. mas não há como não sangrar pois é no sangue que sinto a primavera. dói. a primavera me dá coisas. dá do que viver. e sinto que um dia na primavera é que vou morrer. de amor pungente e coração enfraquecido.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

flocos de neve.

aah, que saudade da minha amizade, aquela que eu me abria e era, completamente, compreendido. agora o inverno se aproxima, e eu, não tenho lá tanta certeza que vou suportar o frio sem o seu amor. ele me aquecia. é triste saber das coisas, ainda mais para uma pessoa dramática como eu. levar tudo isso ao longe, é um peso de todo dia, um peso que minuto à minuto eu suporto, um peso gigantesco. eu não vou tirar sua felicidade, apenas quero que você faça parte da minha. dos brigadeiros, das saídas, das palavras e conselhos e do amor, acima de tudo.

beibe, a neve há de vir. vamos vê-la juntos?

terça-feira, 24 de junho de 2008

olhos brilhando.

e só eu sei o quanto a felicidade está me preenchendo. é algo forte, que não sei definir. pena, estou sendo egoísta, pois essa felicidade não quero dividir (isso é ruim). quero uma invenção de tudo, quero que tudo saia do meu jeito, quero que o amor me ronde, como anda fazendo. e, principalmente, quero que tudo o que me faz sentir bem, continue no lugar em que está.

as lacunas da solidão são esvaziadas, mais cedo ou mais tarde.

domingo, 22 de junho de 2008

estilo.

cada um tem seu estilo. sabe uns são casuais, outros modernos. uns gostam do normal, eu gosto do vermelho, e me sinto bem com ele. não sei explicar, mas é uma tal de diferença, não proposital, apenas mental.


gosto da coisas mais doces e do mais simples. do mais louco e do calmo.
aaaaaaah, e eu gosto de dominar, sempre. :P

sábado, 21 de junho de 2008

pense no futuro.

andei procurando algo hoje a tarde. andei, andei e pensei. me esforcei ao máximo atrás de um presente. como ele seria para uma pessoa importante, eu não conseguia pensar em nada. afinal, eu não queria decepcionar ninguém. sozinho, sozinho de tudo fiquei horas sentado em um banco vendo adultos brincando com seus cachorros e esperando de mim mesmo a inspiração vir, até que uma doce senhora, com uma sorriso indecifrável, me disse: "seja doce, como um chocolate meio amargo". aquilo me assustou, pois eu não havia dito nada, nada mesmo. (seria um sinal) pensei mais um pouco e, com uma face de espanto agradeci. não podia demorar, o tempo não estava dos melhores. fixei o que ela disse em minha memória e voltei a caminhar. aquilo me deu uma grande idéia. uma não, duas. e que a surpresa do que seja prevaleça aqui. tudo o que faço e penso é com carinho, às vezes como já disse aqui, penso mais nos outros que em mim. não que isso não seja saudável tratar os outros bem, mas e de mim, quem cuida? finjo ser forte, finjo existir todos os dias. mas lembre-se que os lápis que uso para pintar um dia terminam. têm dias que eles estão meio quebrados, mas ainda existem. o feio será quando a cor acabar. viverei em um mundo cinza? os lápis da vida, não estão à venda em qualquer papelaria.

pensamento.

o amor pode ser visto em várias línguas. aaah, e pode ser sentido também, não importa de qual país você seja. encontrei pessoas que me deixaram exposto ao singelo caminho do sentimento, um caminho que ficou marcado na lembrança, na lembrança de um dia divertido e super parado. o qual vai ser difícil esquecer. é agradável o pensamento promíscuo, não importa em que sentido.

se for para aproveitar o mundo, que seja de olhos fechados.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

receita.

alegria por sentir-se completo, alegria de ficar pleno. um sorriso de um canto da boca, um singelo presente, uma vergonha mal resolvida. é bom sonhar, é bom existir e curtir a vida. não tenha uma alma pequena, faça de seu pequeno mundo, uma mansão recém construída e pronta para usar. faça amigos verdadeiros. sinta a presença do amor e escreva sobre o que quiser. pense positivo e, coma frutas (?). fale asneiras e no final pinte com lápis seus desenhos antigos. tome sol, beba, viva no seu limite. ninguém sabe o quão feliz você pode ser. e, acima de tudo preste atenção em tudo o que for simples. preste atenção, fotografe e admire. o belo da vida, está nisso.

um pouco de açúcar ajuda uma vida amarga a ter mais sabor.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

a cidade de dentro.

sou vazio de mim mesmo. tenho paredes externas com hieróglifos, dos quais ninguém sabe decifrar. nem mesmo eu. às vezes, com jeitinho, consigo mudá-los. mas não é certo o que eu faço. sou confuso e sempre acho que não sou meu próprio dono. contudo, tenho meu amor, o amor próprio e, isso torna-se um campo de força estável, que nem sempre me nutre, mas sempre me ergue. virei dependente desse amor, algo como um morro que auxilia. minutos e horas transformam-se em anos, quando não estou perto dele. melhor seria me encontrar 24 horas dentro de mim mesmo, assim a angústia do novo que me persegue, ficaria longe.

sei que em algum canto de dentro, há uma divisão: uma para mim e outra para quem eu achar que deve. penso que a solidão é doce e fugaz, mas se esse espaço existe, porque não ocupá-lo? afinal, a solidão não é constante. me apaixonar é estranho, queria poder fazê-lo sempre, assim o sofrimento não seria rápido o suficiente para tomar conta de mim. a metamorfose (a mudança) me dominou, agora já não me conheço, os hieróglifos mudaram e, com isso adquiri mil faces. uma à uma, com cor de cabelo, olhos e cor de pele, aleatórios, alternando estilos. virei, virei um tudo humano. não sou falso, não pensem isso, sou um garoto metamórfico, que muda de visão como quem muda de roupa. e assim, segue sua pacata vida, em sua pequena cidade. a cidade de dentro.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

sonhadores.

o seu sorriso me intriga. eu não sei realmente o que você pensa. hoje, falarei com palavras fáceis, para que o mundo entenda o meu carinho. tantas coisas juntas, tantos momentos, risadas nem se fala, né. em cada brincadeira uma singela malícia, mas afinal é amizade grande. ás vezes antes, as palavras entravam, saíam, se dispersavam vindo de mim ou de você, hoje não. brigas, brigas de crianças que não sabem o que dizem, feitas mesmo sem saber, com um amor guardado dentro do peito. andávamos e, andamos pensando no futuro, mas o presente é o nosso melhor pensamento; sabemos curtir a vida e, não sabemos sonhar de olhos fechados.

quando um cai o outro dá a mão, o pé, a cabeça. não importa se for hoje, amanhã, mês que vem, ano que vêm. o telefone daqui nunca vai mudar, e a casa também nunca vai sair daqui, não. ninguém precisa entender o que é o nosso a gente, ninguém mesmo, pois basta que a gente entenda. o meu único medo é de eu perder você, sinceramente, mas não vamos pensar nisso. afinal, coisas ruins são atraídas por pensamentos ruins. me desculpa pelos machucados, pelos muitos, né. e eu te desculpo por todos os causados em mim. haha.

é isso,
sonhadores.

amar.

- de todos os primatas, o homem é o único que possui esse sentimento chamado amor. os outros, como os chimpanzés, têm uma vida bem mais simples, e procuram fêmeas só para copular e criar filhotes. o amor acaba deixando as relações entre machos e fêmeas muito complexas. é por isso que os chimpanzés têm inveja da gente.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

palavras de uma oca parte da saudade.

o meu hoje, o meu ver. fantasias e fantasmas desconexos, visões estranhas que saem de minha mente, sem mostrar algum sentido. é estranho pensar na distância e no desamor, algo que ontem era grande e, hoje, não aparenta realidade. fantasmas rondam amizades, construindo e descontruindo. uma fonte sagrada bem no fim, um baú, onde foram guardadas as lembranças, lembranças de um verão, de um ano, de uma amizade, a qual prezo e a qual ninguém vai conseguir mexer. quando racho seu coração, não é intencional, o ventre paterno queria recolher e fazer novamente nossa amizade renascer. e se acabar, acabou. mas foi bom, uma constante, uma linha fixa, cheia de fotos, cheia de amor, e de dor. a saudade, essa vai me corroer por um bom tempo, e se nada voltar a ser como era antes, mesmo cheio de feridas, ela se cansa e vai embora, vai sozinha encontrar outra pessoa que realmente a mereça. e, quando eu dizia para sempre, era para sempre. mas as coisas mudam, hoje ainda é primavera, amanhã já será inverno, tudo vai mudar e com isso, o tal amor se renova e se encarna em outra pessoa. você "é" a pessoa mais importante para mim (não posso usar o verbo no passado, e não vou). porque, você realmente continua sendo e vai ser por um bom tempo a minha melhor amiga (ou irmã). até, como disse antes, alguém ocupar esse lugar. eu vou cuidar de você até os últimos dias da minha vida, prometo. sentimento não desmorona de um minuto para o outro e, fantasma somem, pelo menos depois de verem que nada pode destruir um muro sólido como o nosso. é essencial, tanto como a água ou qualquer, dos outros elementos. a saudade pode explodir uma pessoa, pode mesmo. esse é um mal; mal de tanto amor. e a confiança existe, e sempre vai existir. nas madrugadas de conversas, nas risadas, nos abraços, nos beijos e nos nossos singelos e verdadeiros "eu te amo".

o mal que ronda o mundo, acaba. e, fim.
C.T.P. :)