quarta-feira, 9 de julho de 2008

pais e filhos.

eu odeio quando pai ou mãe proibi alguma amizade. eles não sabem o quanto aquela forma, singela, de amor faz bem para nós; acabam taxando isso como algo vulgar, algo que deixe ridícula a nossa sensação de felicidade. eu tenho pais tão, como posso dizer, "antigos" que prezam as leis e normas de seus pais ou seja meus avós. é difícil você ser sozinho, não ter com quem contar. (isso falando em relação aos pais, pelo menos em relação aos MEUS pais.) o mundo não é mais como era antigamente, não tem mais milhões de pessoas, agora já são bilhões. quem sabe daqui alguns anos, não sejam trilhões. as coisas e pessoas mudam, sentimentos e formas de pensar também. sabe eu fico feliz por ter a cabeça que tenho, uma cabeça diferente da que eles (meus pais) têm. eu acho que as pessoas deveriam aproveitar as amizades e relacionamentos em seus limites, não deixar faltar e nem transbordar. afinal, quanto tempo temos? se você ama seu amigo, ou amiga, diga a ele(a). não abaixe a cabeça sobre acusações falsas, deixe as coisas fluírem, com o que você acha certo. não perca uma amizade, por besteira. lute. como você sabe que a pessoa lutaria, se fosse ela em seu lugar. alguns obstáculos são duros, ou altos demais. os pais, são alguns deles, às vezes eles não entendem um sentimento. eu não os julgo. querendo ou não, quem somos nós para fazê-lo? nem com eles, e nem com ninguém. acho que me sinto mais acolhido pelos meus amigos, do que por eles. eu sei que meus pais me amam, e querem o melhor para mim. mas será que o melhor que eles querem é realmente o melhor que eu preciso? fico pensando e tento mudar a opinião deles, sempre que posso, mas o que adianta, ela sempre volta. hoje, vivemos, em um mundo estranho onde as diferenças, pelo menos ainda hoje, são massacradas. as brigas não levam a nada, nada mesmo. eu me irrito bastante com isso, e sabe isto vem sendo freqüente. têm horas que não se sabe onde se está e, que sente-se vontade de fugir, explodir, voar pelos ares. tornar-se algo surreal. para voltar em forma de outro animal, quem sabe um coelho, ou um elefante. isso é uma forma sutil de desabafo. uma forma delirante de expor o que eu realmente penso. e sobre quem eu penso.