domingo, 29 de junho de 2008

acho que é um começo.

acho que o sofrimento é o meu meio de ser livre, um meio que só eu entendo. estou atrasado, comprei a minha vida em parcelas e, o último pagamento está longe. o deste mês, infelizmente, eu atrasei, por isso não cheguei ao meu estado, de graça, pleno ainda, mas pretendo chegar assim que pagar com muito sufoco, as multas e taxas de ser quem eu, realmente, sou. assim como uma abelha trabalha para produzir seu mel, cansada, mas o para o bem de todos.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

depois de ter você.

sinto que viver é inevitável. posso na primavera ficar horas sentado fumando, apenas sendo. ser às vezes sangra. mas não há como não sangrar pois é no sangue que sinto a primavera. dói. a primavera me dá coisas. dá do que viver. e sinto que um dia na primavera é que vou morrer. de amor pungente e coração enfraquecido.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

flocos de neve.

aah, que saudade da minha amizade, aquela que eu me abria e era, completamente, compreendido. agora o inverno se aproxima, e eu, não tenho lá tanta certeza que vou suportar o frio sem o seu amor. ele me aquecia. é triste saber das coisas, ainda mais para uma pessoa dramática como eu. levar tudo isso ao longe, é um peso de todo dia, um peso que minuto à minuto eu suporto, um peso gigantesco. eu não vou tirar sua felicidade, apenas quero que você faça parte da minha. dos brigadeiros, das saídas, das palavras e conselhos e do amor, acima de tudo.

beibe, a neve há de vir. vamos vê-la juntos?

terça-feira, 24 de junho de 2008

olhos brilhando.

e só eu sei o quanto a felicidade está me preenchendo. é algo forte, que não sei definir. pena, estou sendo egoísta, pois essa felicidade não quero dividir (isso é ruim). quero uma invenção de tudo, quero que tudo saia do meu jeito, quero que o amor me ronde, como anda fazendo. e, principalmente, quero que tudo o que me faz sentir bem, continue no lugar em que está.

as lacunas da solidão são esvaziadas, mais cedo ou mais tarde.

domingo, 22 de junho de 2008

estilo.

cada um tem seu estilo. sabe uns são casuais, outros modernos. uns gostam do normal, eu gosto do vermelho, e me sinto bem com ele. não sei explicar, mas é uma tal de diferença, não proposital, apenas mental.


gosto da coisas mais doces e do mais simples. do mais louco e do calmo.
aaaaaaah, e eu gosto de dominar, sempre. :P

sábado, 21 de junho de 2008

pense no futuro.

andei procurando algo hoje a tarde. andei, andei e pensei. me esforcei ao máximo atrás de um presente. como ele seria para uma pessoa importante, eu não conseguia pensar em nada. afinal, eu não queria decepcionar ninguém. sozinho, sozinho de tudo fiquei horas sentado em um banco vendo adultos brincando com seus cachorros e esperando de mim mesmo a inspiração vir, até que uma doce senhora, com uma sorriso indecifrável, me disse: "seja doce, como um chocolate meio amargo". aquilo me assustou, pois eu não havia dito nada, nada mesmo. (seria um sinal) pensei mais um pouco e, com uma face de espanto agradeci. não podia demorar, o tempo não estava dos melhores. fixei o que ela disse em minha memória e voltei a caminhar. aquilo me deu uma grande idéia. uma não, duas. e que a surpresa do que seja prevaleça aqui. tudo o que faço e penso é com carinho, às vezes como já disse aqui, penso mais nos outros que em mim. não que isso não seja saudável tratar os outros bem, mas e de mim, quem cuida? finjo ser forte, finjo existir todos os dias. mas lembre-se que os lápis que uso para pintar um dia terminam. têm dias que eles estão meio quebrados, mas ainda existem. o feio será quando a cor acabar. viverei em um mundo cinza? os lápis da vida, não estão à venda em qualquer papelaria.

pensamento.

o amor pode ser visto em várias línguas. aaah, e pode ser sentido também, não importa de qual país você seja. encontrei pessoas que me deixaram exposto ao singelo caminho do sentimento, um caminho que ficou marcado na lembrança, na lembrança de um dia divertido e super parado. o qual vai ser difícil esquecer. é agradável o pensamento promíscuo, não importa em que sentido.

se for para aproveitar o mundo, que seja de olhos fechados.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

receita.

alegria por sentir-se completo, alegria de ficar pleno. um sorriso de um canto da boca, um singelo presente, uma vergonha mal resolvida. é bom sonhar, é bom existir e curtir a vida. não tenha uma alma pequena, faça de seu pequeno mundo, uma mansão recém construída e pronta para usar. faça amigos verdadeiros. sinta a presença do amor e escreva sobre o que quiser. pense positivo e, coma frutas (?). fale asneiras e no final pinte com lápis seus desenhos antigos. tome sol, beba, viva no seu limite. ninguém sabe o quão feliz você pode ser. e, acima de tudo preste atenção em tudo o que for simples. preste atenção, fotografe e admire. o belo da vida, está nisso.

um pouco de açúcar ajuda uma vida amarga a ter mais sabor.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

a cidade de dentro.

sou vazio de mim mesmo. tenho paredes externas com hieróglifos, dos quais ninguém sabe decifrar. nem mesmo eu. às vezes, com jeitinho, consigo mudá-los. mas não é certo o que eu faço. sou confuso e sempre acho que não sou meu próprio dono. contudo, tenho meu amor, o amor próprio e, isso torna-se um campo de força estável, que nem sempre me nutre, mas sempre me ergue. virei dependente desse amor, algo como um morro que auxilia. minutos e horas transformam-se em anos, quando não estou perto dele. melhor seria me encontrar 24 horas dentro de mim mesmo, assim a angústia do novo que me persegue, ficaria longe.

sei que em algum canto de dentro, há uma divisão: uma para mim e outra para quem eu achar que deve. penso que a solidão é doce e fugaz, mas se esse espaço existe, porque não ocupá-lo? afinal, a solidão não é constante. me apaixonar é estranho, queria poder fazê-lo sempre, assim o sofrimento não seria rápido o suficiente para tomar conta de mim. a metamorfose (a mudança) me dominou, agora já não me conheço, os hieróglifos mudaram e, com isso adquiri mil faces. uma à uma, com cor de cabelo, olhos e cor de pele, aleatórios, alternando estilos. virei, virei um tudo humano. não sou falso, não pensem isso, sou um garoto metamórfico, que muda de visão como quem muda de roupa. e assim, segue sua pacata vida, em sua pequena cidade. a cidade de dentro.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

sonhadores.

o seu sorriso me intriga. eu não sei realmente o que você pensa. hoje, falarei com palavras fáceis, para que o mundo entenda o meu carinho. tantas coisas juntas, tantos momentos, risadas nem se fala, né. em cada brincadeira uma singela malícia, mas afinal é amizade grande. ás vezes antes, as palavras entravam, saíam, se dispersavam vindo de mim ou de você, hoje não. brigas, brigas de crianças que não sabem o que dizem, feitas mesmo sem saber, com um amor guardado dentro do peito. andávamos e, andamos pensando no futuro, mas o presente é o nosso melhor pensamento; sabemos curtir a vida e, não sabemos sonhar de olhos fechados.

quando um cai o outro dá a mão, o pé, a cabeça. não importa se for hoje, amanhã, mês que vem, ano que vêm. o telefone daqui nunca vai mudar, e a casa também nunca vai sair daqui, não. ninguém precisa entender o que é o nosso a gente, ninguém mesmo, pois basta que a gente entenda. o meu único medo é de eu perder você, sinceramente, mas não vamos pensar nisso. afinal, coisas ruins são atraídas por pensamentos ruins. me desculpa pelos machucados, pelos muitos, né. e eu te desculpo por todos os causados em mim. haha.

é isso,
sonhadores.

amar.

- de todos os primatas, o homem é o único que possui esse sentimento chamado amor. os outros, como os chimpanzés, têm uma vida bem mais simples, e procuram fêmeas só para copular e criar filhotes. o amor acaba deixando as relações entre machos e fêmeas muito complexas. é por isso que os chimpanzés têm inveja da gente.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

palavras de uma oca parte da saudade.

o meu hoje, o meu ver. fantasias e fantasmas desconexos, visões estranhas que saem de minha mente, sem mostrar algum sentido. é estranho pensar na distância e no desamor, algo que ontem era grande e, hoje, não aparenta realidade. fantasmas rondam amizades, construindo e descontruindo. uma fonte sagrada bem no fim, um baú, onde foram guardadas as lembranças, lembranças de um verão, de um ano, de uma amizade, a qual prezo e a qual ninguém vai conseguir mexer. quando racho seu coração, não é intencional, o ventre paterno queria recolher e fazer novamente nossa amizade renascer. e se acabar, acabou. mas foi bom, uma constante, uma linha fixa, cheia de fotos, cheia de amor, e de dor. a saudade, essa vai me corroer por um bom tempo, e se nada voltar a ser como era antes, mesmo cheio de feridas, ela se cansa e vai embora, vai sozinha encontrar outra pessoa que realmente a mereça. e, quando eu dizia para sempre, era para sempre. mas as coisas mudam, hoje ainda é primavera, amanhã já será inverno, tudo vai mudar e com isso, o tal amor se renova e se encarna em outra pessoa. você "é" a pessoa mais importante para mim (não posso usar o verbo no passado, e não vou). porque, você realmente continua sendo e vai ser por um bom tempo a minha melhor amiga (ou irmã). até, como disse antes, alguém ocupar esse lugar. eu vou cuidar de você até os últimos dias da minha vida, prometo. sentimento não desmorona de um minuto para o outro e, fantasma somem, pelo menos depois de verem que nada pode destruir um muro sólido como o nosso. é essencial, tanto como a água ou qualquer, dos outros elementos. a saudade pode explodir uma pessoa, pode mesmo. esse é um mal; mal de tanto amor. e a confiança existe, e sempre vai existir. nas madrugadas de conversas, nas risadas, nos abraços, nos beijos e nos nossos singelos e verdadeiros "eu te amo".

o mal que ronda o mundo, acaba. e, fim.
C.T.P. :)