quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

um suspiro!

é hoje mais uma vez tudo voltou a ser como era antes. só que de uma forma diferente. aquelas muitas vezes que eu falava com você, sem ao menos ter assunto, só para ter aquela glória interior que só eu sabia e sentia, por menor que fosse a atenção destinada a mim, hoje isso já se acabou. o ciúme e a posse que me enchiam de sofrimento, hoje estão mais amenos. é engraçado, tudo parecia como se eu estivesse em dependência de uma droga, daquelas que você vicia e não pensa em mais nada. afinal, você está doente e não sente. se acaba aos pouco, e aos poucos cada órgão vai ficando mais frágil e mais impotente. eu já cheguei, por muitas vezes, querer o fim da sua alegria. um erro, claro. eu só pensava na minha alegria. e quando eu via que as nossas “alegrias” não se encontravam eu desabava. E queria o seu mal, infantilidade minha óbvio. Eu não sei o que pensar hoje, e por enquanto eu não estou preocupado. queria poder escrever com a magnitude elevada e poder retratar cada meado do meu sentimento. cada ponto que existe entre cada letra. cada espaço que alguém jamais pensou em ousar a nomeá-lo. a confusão é vasta, sórdida e altamente destruidora. tem algo que você me disse na última vez que nos vimos que ficou na minha cabeça, até agora. e se nós tivéssemos começado mais cedo? acho que nós estaríamos juntos até agora. haha. que grande erro meu, não é mesmo? eu não sei definir o que eu estou sentindo no momento. mas acho que é nada. quando for tudo, eu te avisarei. as cartas que eu nunca mandei, continuam aqui guardadas. esperando o dia que você pedir para lê-las.