domingo, 30 de outubro de 2011

ogrodoce.

'Você voltou rápido do banheiro. Eu só fui cuspir o chiclete. Por que não cuspiu nessa catarreira aí do lado? Porque isso é um troço de botar velas. Eu tomei uma garrafa inteira de vinho, acho melhor ir pra casa. Acho que você deveria ficar. Acho que se eu ficar, vou querer ver seus peitos. Agora não rola, tem criança aqui.Olha bem: é uma anã. Eu não gosto da minha bunda. Sua bunda é bonita, você é toda bonita, bonita normal, mas seus peitos são internacionais. Eu gostei da sua calça molinha, dá pra sentir exatamente como é o seu pau. Você não quer sentir ele na boca? Quero, assim que as crianças forem embora. Olha bem: é uma anã. Não é. Mas ela tá fumando. Meu Deus, é mesmo uma anã. Então chupa meu pau? Espera, vamos pra minha casa? Você vai me levar pra sua casa? Só se você prometer que não vai me matar. Eu prometo, até porque tô sem tempo hoje. Se você fizer assim eu não vou conseguir dirigir. Dirige assim, quero ver. Não posso bater o carro, eu vou vender o carro na quarta. Tá perto? Eu tô com muito tesão. Eu também. Mas eu tomo um remédio que mexe com a minha libido, tô achando estranho tanto tesão. Eu não tomo nada mas deveria porque eu não durmo. Dorme na minha casa. Você disse que odeia que durmam na sua casa. Mas eu gosto de você. Eu gostei do seu cheiro. Do meu cheiro ou do perfume? Não sei. Eu gostei de você porque você é meio ogro, meio doce, você é ogrodoce. Você está tão sensual agora. Só agora? Só. Mas estamos juntos desde as seis da tarde e só fiquei sensual agora? Só. Mas eu te fiz rir das seis da tarde até agora. Macaco de circo não é sensual, é divertido, é legal, mas não é sensual. Eu sempre achei que ser engraçada era meu ponto forte. Não é. (________). Você ficou mal com o que eu falei? Muito. Por quê? Porque sem fazer piada eu não sei fazer mais nada. Então chupa meu pau. Tenho nojo sem estar apaixonada. Então se apaixona. Tá. Chegamos? Sim. Legal aqui, pequeno mas legal. E se eu falar o mesmo de você? Vai voltar a fazer piada? Eu não consigo parar. Para só um pouco, só um pouco. Vou tentar. Se desarma, vai. Vou tentar. Posso ver agora? Pode. Posso tirar a calça? Pode. Então tira a bota antes, botas são complicadas. Tiro. Você só me obedece? Só. Ah não, você tá fazendo graça! Tô. Não faz graça, se entrega, fazer graça é sua defesa, não se defende, eu tô bêbado, eu não tô me defendendo. Pra você é fácil. Por quê? Porque você é homem. Homem morre de medo de mulher como você. Como sou eu? O tempo todo analisando profundidades, dando notas de desempenho para almas. Notas? É, você é a Bruna Surfistinha da profundidade. Eu quero chupar seu pau. Não, antes eu quero ver uma coisa. Pode ver. Você tá com frio? Não, eu tô tremendo porque gosto tanto de você.Calma. Eu sei. Calma. Eu sei. Posso? Espera, deixa eu pegar a camisinha. Onde tem? Ali. Você é safada. Por que tenho camisinha perto da cama? Amanhã quando eu for embora seu porteiro vai rir e pensar "essa dona do 64 não perde tempo". Eu sou uma vadia porque vou transar com você e acabei de te conhecer? Não! É? Não. Então não. Chupa mais um pouco antes de eu colocar. (___________). Espera, devagar. Tá. Posso? Pode. Vira? Viro. Fica assim? Fico. O que foi? Doeu um pouco. Desculpa. Não. Não desculpa? Desculpo, mas não, não para. Eu posso gozar? Pode. E você? Eu vou bem, obrigada. Não faz piada agora, peloamor, eu tô quase gozando e você continua armada. Desculpa, mas me sinto sexy sendo engracada. Você é muito sexy sendo engraçada. Você disse que não. Eu menti. Adoro essa música. O que é isso? Animal Collective. Não curto essas coisas estranhas, meio eletrônicas, meio sei lá. Você tem o melhor beijo do ano, o melhor sexo oral do ano, a mão quente, a boca quente, é tudo tão gostoso. Sério que você não vai falar do meu pau? Seu pau é lindo. Eu nunca imaginei que seria tão bom. Por quê? Porque você é metidinha intelectual, nhãnhãnhã. Posso lamber sua tatuagem? Posso te enforcar um pouco? Eu dou defeito. Toda mulher dá defeito, mas você parece ser o tipo louca que dá defeito rápido. Eu já tô dando defeito. Eu vou gozar. Goza. !!!!!!!!!!!!, eu tô com vergonha. Por quê? Por causa do escândalo. Foi lindo, você parecia a Luisa Marilac falando "porra" e tomando uns bons drink na Eu-ro-pa. Eu pareço um traveco gozando? Desculpa, eu não consigo parar de fazer piada. Eu vou embora. Mais cinco, por favor? Trepadas? Não, minutos. Eu preciso ir. Por quê? Pra não ficar pra sempre. Fica pra sempre. Por quê? Porque aqui tem amor, dinheiro e tarja preta, você pode só descansar existindo, eu faço o resto todo. Tarja preta vicia. Dinheiro também. Você tá tirando onda de rica? Não, eu tô tirando onda de homem. Você é uma menininha. Perto de você eu consigo ser e você não sabe o prazer que isso me dá. Se sentir menina? Estar com um homem, eu só andei com moleques nos últimos anos. Eu sou velho? Você é bonito demais. Eu sou bonito porque você admira meu trabalho, eu não sou bonito tipo andando na rua. Você é bonito tipo andando na rua. Seus peitos são internacionais. Leva um e me deixa com o outro. Qual você quer me dar? O que tem o coração. Você vai pro Rio quando? Eu quero te ver de novo. Então, vai pro Rio. Eu tenho fobia do Rio. Eu também. Porque lá é tudo feliz mas eu me sinto sozinha.Exatamente. Quero tanto te ver. Dá próxima vez você é que vai pagar o vinho. Mas foi você que bebeu. Não interessa. Fala "não interessa" de novo. Não interessa. Adoro sua voz. E o que mais? E sua mão quente e seu beijo calminho e intenso e seu jeito de lamber antes a calcinha pra ver se tava cheirando bem. Tava cheirando ótimo. Mas eu trabalhei o dia inteiro. Mas tava ótimo. Cheiro ou combina ou não combina. É. É. Chama um táxi. Não. Eu ficaria mais se não tivesse que arrumar as malas. Não arruma, fica pelado pra sempre, você é tão bonito pelado. Vou jogar isso fora antes que caia tudo na sua cama. Deixa cair, engravida minha solidão. Que bonito isso, você deveria ser escritora. Que cínico você, deveria ser ator. Eu ficaria mais. Eu não gosto nunca de nada e gostei tanto de você. É? Droga. O quê? Eu falando de gostar. E daí? E daí que vai acontecer tudo de novo. O quê? Vou sentir demais, falar demais, escrever demais, você vai embora. Agora eu vou embora. E depois? Depois não sei. Tá. Eu ficaria, sério, eu ficaria muito, muito, muito. Eu sei. Mas agora eu vou. Então tira o dedo dai. Não consigo. Então não tira. Eu queria foder o dia inteiro com você. Eu queria foder a vida inteira com você. Você é exagerada. É só como dá pra ser. Chupa meu pau? Pra sempre.'

achei essencialmente propício.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

praia.

que sol bonito, e olha que eu nem gosto de amarelo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

vou começar a enumerar meus medo e dar nomes a eles, mas falta coragem.

vou por medo, um filme de terror quem sabe, para não cair na tristeza de te ver tão perto no msn e não pode dar um oi sequer, sem ter a sublime sensação de que eu me rendi novamente aos seus pés, quem sabe o medo de algo que eu talvez ache que não possa acontecer seja mais fácil de ser aceito, do que a situação que eu causaria, sendo realidade dessa vez, de ter uma conversa, madura e simples com você, mas o medo, esses dois, tão diferentes, e que eu sei diferenciar, esses, meu Deus, que cabem em um texto, mas que eu gostaria de evitar, mas talvez me motivem a ter alguma alegria. não quero ter o medo de falar com você, acho, então que vou acabar vendo um filme, ele me massacraria menos. boa noite.

me sinto estranho hoje,

sábado, 22 de outubro de 2011

uma carta.

algo tão estranho aconteceu. mas me faltou coragem. acho que tomaram uma decisão por mim que eu devia ter tomado fazia tempos e tempos, e no entanto, acabei correndo. de novo. talvez tenha sido um sinal, a a. ter te adicionado naquela rede social, mesmo sem eu pedir, mas que eu queria, eu queria. queria que você entendesse que tomei todas as forças, todas as mais escuras forças dentro de mim, para te manter longe... e tem dado certo. mas quantas vezes eu me pergunto se eu não fui, ou estou sendo covarde em tentar te manter longe, sendo que o meu imã ainda te puxa de todas as formas para perto de mim. tudo no fim, termina em você, sempre. vamos ser sinceros, por que você me aceitou meu amor, se você nem ao menos faz questão de saber se estou vivo? eu queria apenas uma razão pra saber que não estou me iludindo e lutando por algo que eu sei que indiscutivelmente não terminaria em nada, e no fim, eu sairia todo destruído. aliás, eu queria entender o por que nós sempre precisamos de razões, e por que eu preciso de razões e não posso me deixar cair nesse precipício de olhos vendados? não quero razões, ou provas, mas o meu orgulho tem sido mais forte que eu. e tem doído tanto. você está feliz sem me ter na sua vida? ela tem andando bem? se sim... que bom, é o que eu mais quero. e assim vejo que tudo o que tenho suportado foi ótimo e valeu a pena. mas nem corajoso o suficiente para te perguntar isso, eu sou. me disseram que eu tenho esse 'muro' e tento bancar o macho forte e não sou nada disso. bom, é verdade... eu tento me conter, tento parecer forte, não quero, aliás, eu não me permito ser fraco perto de você. e eu mesmo não sei a razão. tivemos tantas idas e vindas que não quero que você ache que é insubstituível (como tem sido) para mim. afinal, depois de cada briga, eu tinha que abaixar a guarda novamente e sabe, tolerar coisas que eu não entendo, que não são necessariamente o que eu preciso, mas eu suportava com uma dor no peito, para poder quem sabe, quem sabe um dia ser contemplado com algo maior, e mais límpido. me lembro do seu olhar, da última vez que nos vimos, bom, é estranho, mas já vão fazer dois anos isso. dois anos que não me encontro, talvez pelo destino, com você. eu nunca quis te machucar, nunca quis que você mentisse, e sabe parece que mesmo pedindo uma verdade, eu nunca poderia acreditar em você. você me disse que indiretamente, eu sempre atravessava a rua, quando o assunto era você: eu sou tão distraído na rua, meu bem. me desculpe. acho que você precisa de alguém que se sacrifique por você, e esse alguém não sou eu. afinal, eu sempre, realmente, atravessei a rua. apesar de que cada passo te vendo tão perto, e te mantendo longe, fosse uma farpa. bom, boa noite, meu amor. se cuide e fique bem. eu sempre estarei ao seu lado, seja qual momento for. até nas situações que mais me incomodam.

um beijo,com amor.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

foi a tati que disse.

"Ninguém acredita na gente: nenhum cartomante, nenhum pai-de-santo, nenhuma terapeuta, nenhum parente, nenhum amigo, nenhum e-mail, nenhuma mensagem de texto, nenhum rastro, nenhuma reza, nenhuma fofoca e, principalmente (ou infelizmente): nem você".

domingo, 16 de outubro de 2011

um filme antigo.

parece, meu Deus, como há uma certa semelhança entre nós. parece que mesmo apagando minhas memórias sobre você aquilo não se acaba, talvez fossemos feitos um para o outro e só você não entendia isso.