sábado, 22 de novembro de 2008

e se simplesmente for sentir, não sinta.

ah, acredito que nunca mais vou duvidar do conselho de alguma amiga. ontem, a turma toda estava reunida. bebida, dança, e tudo mais faziam parte da nossa diversão. por incrível que pareça, eu não bebi. depois de terminado todo, o grandioso espetáculo, fomos para uma praça. sempre pacata, aonde sempre vamos para jogar algo ou procurar, insistentemente, algum motivo para uma felicidade. qualquer uma. chegando lá, ficamos meio deslocados. alguns amigos e amigas foram embora, seguir seu rumo, vagar por outros cantos mais vantajosos no momento. sabe, a conversa era sutil. porém, o clima, com o passar dos minutos, começou a ficar pesado e uma nuvem negra, cheia de teias de aranha foi descendo. ou melhor, tecendo. aquilo poderia, sim, ser motivo para acabar com a minha noite. mas acho que se eu corresse teria feito alguma loucura, de tão desconcertado que me encontrava. uma hora ou outra temos que aprender a lidar com isso. coisas que acontecem sem ao menos nós esperarmos. o clima da nuvem negra era bom. agradável aos seus integrantes. e eu não me importava com isso. afinal, eles no canto deles e eu no meu! com o tempo a madrugada foi entrelaçando mais seus integrantes. eu queria ir embora. queria voar dali, mas não podia. concordamos em ir. eu e mais duas amigas. chegamos a casa e em pouco tempo dormi. acredito que a minha pele seja grossa demais. porque eu me libertei do veneno e agora ele não me contamina mais. (todo mundo podia pensar assim. e, sabe, ir melhorando aos poucos. pouco a pouco a cada dia. esse é o sentido do amor entre pessoas.) e o meu dia foi assim, levemente, gaseificado.