terça-feira, 25 de março de 2014

uma história que não acabava nunca.

em meio a tantos borrões há o desenho indecifrável. eu nunca amei assim.

terça-feira, 11 de março de 2014

a conversa entre um Deus e o homem mais próximo de ser um Deus.

Buda: Shaka, por que está tão triste?
Você tem apenas 6 anos e apesar disso você senta ai todo dia para se lamentar, o que é que te preocupa?

Shaka: Hoje eu vi muitos corpos mortos flutuando no rio Ganges e na beira do rio eu vi peregrinos vindos da Índia inteira para tomarem banho. Tive a impressão de que celebravam a morte no lugar da vida. Por que é tão pobre esse país onde nasci? Parece que só nascemos para sofrer e se lamentar, as pessoas vivem no meio de desgraça.
Buda: Shaka isto te deixa triste?

Shaka: É claro, quem é que quer ter uma vida cheia de tristezas?

Buda: Você está enganado. Onde há tristeza, há alegria e o contrário também é verdade. Lindas flores nascem, mas eventualmente morrem. Tudo nesse mundo está em eterna mudança, sempre em movimento, nunca é igual, tudo muda, e a vida do homem também é assim.

Shaka: Mas se no nosso fim a morte é inevitável, então talvez seja a tristeza que domine nossas vidas, mesmo quando superamos o sofrimento, mesmo que busquemos o amor e a felicidade. No fim a morte irá transformar tudo em nada. Eu não entendo para que os homens nascem nesse mundo, se é impossível desafiar algo tão completo e eterno como a morte. 

Buda: Parece que você se esqueceu.

Shaka: Esqueci?

Buda: A morte não é o fim de tudo, a morte não é mais do que outra transformação. Todos aqueles que nasceram nessa terra, mas que depois foram chamados de homens santos, conseguiram superar a morte. Shaka, se você se iluminar com essa verdade, certamente você e sua condição mortal se transformarão no homem mais próximo de Deus. 

Shaka: As flores brotam e morrem, as estrelas brilham, mas um dia se apagarão. Tudo morre, a Terra o Sol, a Via Láctea e até mesmo todo esse universo não é exceção… Comparado a isso, a vida do homem é tão breve e fugidia quanto o piscar de olhos. Nesse curto instante, os homens nascem, riem, choram, lutam, sofrem, festejam, lamentam, odeiam pessoas e amam outras, tudo é transitório, e em seguida todos caem no sono eterno chamado morte. 

sábado, 8 de março de 2014

me sinto comum.

a maioria das pessoas passa a vida inteira tentando descobrir um modo, na verdade o propósito, dessa finda coisa chamada existência. e então, querem entender o por que disso ou aquilo nas outras pessoas. eu não me entendo... e, sinceramente, entender os outros é algo fora dos meus limites.