segunda-feira, 16 de junho de 2008

palavras de uma oca parte da saudade.

o meu hoje, o meu ver. fantasias e fantasmas desconexos, visões estranhas que saem de minha mente, sem mostrar algum sentido. é estranho pensar na distância e no desamor, algo que ontem era grande e, hoje, não aparenta realidade. fantasmas rondam amizades, construindo e descontruindo. uma fonte sagrada bem no fim, um baú, onde foram guardadas as lembranças, lembranças de um verão, de um ano, de uma amizade, a qual prezo e a qual ninguém vai conseguir mexer. quando racho seu coração, não é intencional, o ventre paterno queria recolher e fazer novamente nossa amizade renascer. e se acabar, acabou. mas foi bom, uma constante, uma linha fixa, cheia de fotos, cheia de amor, e de dor. a saudade, essa vai me corroer por um bom tempo, e se nada voltar a ser como era antes, mesmo cheio de feridas, ela se cansa e vai embora, vai sozinha encontrar outra pessoa que realmente a mereça. e, quando eu dizia para sempre, era para sempre. mas as coisas mudam, hoje ainda é primavera, amanhã já será inverno, tudo vai mudar e com isso, o tal amor se renova e se encarna em outra pessoa. você "é" a pessoa mais importante para mim (não posso usar o verbo no passado, e não vou). porque, você realmente continua sendo e vai ser por um bom tempo a minha melhor amiga (ou irmã). até, como disse antes, alguém ocupar esse lugar. eu vou cuidar de você até os últimos dias da minha vida, prometo. sentimento não desmorona de um minuto para o outro e, fantasma somem, pelo menos depois de verem que nada pode destruir um muro sólido como o nosso. é essencial, tanto como a água ou qualquer, dos outros elementos. a saudade pode explodir uma pessoa, pode mesmo. esse é um mal; mal de tanto amor. e a confiança existe, e sempre vai existir. nas madrugadas de conversas, nas risadas, nos abraços, nos beijos e nos nossos singelos e verdadeiros "eu te amo".

o mal que ronda o mundo, acaba. e, fim.
C.T.P. :)