sexta-feira, 9 de novembro de 2012
velhice.
mas sabe, é de se acostumar ficar apenas no seu canto, com as suas cores mais ou menos sóbrias, sem grandes novidades. acho que há alguma época, e apenas assim, onde temos prazer em ser diferente! inovar, arriscar quase sempre. aquela frase - (boba) - clichê: 'fazer loucuras, pra colorir a vida e esquecer o cinza dos outros'... com uma idade, maturidade ou burrice mesmo (?) chegando, você vê que tudo isso é bobeira, besteira, futilidade e que nem vale tanto a pena assim, o tal expor-se ao ridículo. sair todo fim de semana, tirar mil fotos com bebidas, arriscar com combinações, ousadas, de roupas. demonstrar todo o amor instantâneo que a gente acaba sentindo num momento estranho, o querer mostrar, a todo momento, ao público, que nem sempre aplaude, essa felicidade que na maioria das vezes você nem sente, mas precisa mostrar e provar para o universo que você é alguém, que está ali... no fim eu-você-nós acabamos ficando velhos, achando as pessoas muito chatas e de certa forma 'aparecidas-entronas-mentirosa'... e por fim esse mesmo sujeito se afasta da maioria delas: dos conhecidos, amigos e até melhores amigos - por não corresponder a nova fase que você está levando. e que talvez seja a sua forma definitiva de pensar.