sexta-feira, 9 de novembro de 2012

velhice.

mas sabe, é de se acostumar ficar apenas no seu canto, com as suas cores mais ou menos sóbrias, sem grandes novidades. acho que há alguma época, e apenas assim, onde temos prazer em ser diferente! inovar, arriscar quase sempre. aquela frase - (boba) - clichê: 'fazer loucuras, pra colorir a vida e esquecer o cinza dos outros'... com uma idade, maturidade ou burrice mesmo (?) chegando, você vê que tudo isso é bobeira, besteira, futilidade e que nem vale tanto a pena assim, o tal expor-se ao ridículo. sair todo fim de semana, tirar mil fotos com bebidas, arriscar com combinações, ousadas, de roupas. demonstrar todo o amor instantâneo que a gente acaba sentindo num momento estranho, o querer mostrar, a todo momento, ao público, que nem sempre aplaude, essa felicidade que na maioria das vezes você nem sente, mas precisa mostrar e provar para o universo que você é alguém, que está ali... no fim eu-você-nós acabamos ficando velhos, achando as pessoas muito chatas e de certa forma 'aparecidas-entronas-mentirosa'... e por fim esse mesmo sujeito se afasta da maioria delas: dos conhecidos, amigos e até melhores amigos - por não corresponder a nova fase que você está levando. e que talvez seja a sua forma definitiva de pensar.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Título de postagem.

que aventura, andar na praia, com amigos e uma garrafa de saquê... cantar caetano, salvando fotografias em sépia na mente, colorindo os sorrisos, vendo um arco-íris onde o coração bate, a camiseta mexe... os suspiros saltam.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

sábado, 27 de outubro de 2012

'com isso, comecei a sentir saudade daquilo que não aconteceu. senti saudade de dormir abraçada com você, de jogar video game, de ver filme e sorrir no meio sem nem saber o porquê, de compor uma música e depois cantar (você com o violão e eu com a voz), de fazer um bolo e não conseguir terminar, porque comemos o brigadeiro antes e ficamos sujos com os ingredientes, dos abraços na grama, de ver o pôr e o nascer do sol ao seu lado, dos beijos embaixo da chuva.'

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

e sempre.

o agora é o que mais importa porque depois, o agora é o que a gente mais sente falta.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

no dia vinte e dois, às duas horas p.m.

viver é algo esdrúxulo... e todo dia me deparo com essa certeza.

sábado, 20 de outubro de 2012

conversa solta...

- queria trocar a eternidade.
- você quer trocar a eternidade?
- sim.
- pelo que?
- por esse momento.
- mas e se esse momento acabar?
- mesmo se ele acabar, a eternidade não valeria a pena.

sábado, 13 de outubro de 2012

20:31

não existem fórmulas prontas para a vida. mas das coisas que aprendi é que se hoje não virou amor, ainda há 'o-amanhã-e-o-depois-de-amanhã'. a cada novo dia, é uma nova chance para que toda aquela coisa, chamada paixão, vire amor.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

vou levando a vida assim, calado e sozinho... com o coração repleto de exclamações.

a.m.o.r:

de todos os sentimentos, o amor, com certeza, é o mais egoísta.

nuvem.

e de repente o tempo vai passando. as horas no relógio, segundos perdidos. mensagens que eu deveria ter te mandado - algumas que eu mandei e você não respondeu... o som da sua voz no telefone. aquele vocabulário extenso. seu sotaque. sua forma de rir. sua tímida lembrança sobre minha existência. nossas mentes complexas. o orgulho molhado e rígido. beijos ao vento. esse tempo, que uma árvore poderia ter crescido... daria tempo.

domingo, 7 de outubro de 2012

- você é bobo.
- sim, eu sei... tenho esse costume.
- no que você tá pensando?
- que passaria um tempo te olhando.
- um dia inteiro?
- minha vida inteira.

dias passando, as horas contando e o som saindo.

no meu encanto, recanto, até no meu canto... você está presente. e quando parece que todas as estrelas já foram vistas e todo som foi por água abaixo, o seu fogo, o seu rugido volta... de alguma forma, tímida, e coerente. sinto borboletas. sinto aperto. sinto, por fim, amor. não demore. não demore um ano, um século ou uma hora... das minhas tristezas a falta do seu abraço é a mais forte. qualquer dia fujo com você. sem contar para ninguém, nem mesmo pra esse universo que existe entre nós.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

sorria e saiba o que eu sei.

- você é amarelo. estrelas são amarelas.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

conversa de botas batidas.

-me entregaram, te disseram que eu te amo.
-disseram?
-é, o que não sai pela minha boca, meus olhos entregam.

domingo, 27 de maio de 2012

verdade seja dita.

inocência. cegueira, talvez. essa palavra saudade, sem tradução, muitas vezes mesmo sem, uma fotografia na memória, algo exato. confusão na verdade - esse 'sentimento' tão mal resolvido que nos confunde a tal ponto que nos vemos perdidos. talvez não seja uma pessoa que nos cause 'ela', talvez seja algum, pequeno, gesto que por tão brilhante faz com que vejamos a imagem de alguém, seja lá quem for a pessoa, como um alvo de saudade. e essa pessoa nem seja tão importante, ou tão boa, ou tão coerente, mas por ter nos feito esse tal gesto, a gente acaba sentindo falta... não da pessoa em si... e essas novas descobertas de gestos acabam nos deixando mais 'moles'. mais dependentes. e, de novo, mais cegos.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

cruel.

devo admitir que sou covarde e, ao mesmo tempo, corajoso. corajoso porque sei admitir a minha covardia, precoce e túmida. covarde porque eu acho meios, a todo minuto, de adiar coisas que o universo oferece. mas de repente, como um estalo, percebo que isso não faz diferença. e me vejo ao acaso... mesmo sabendo que talvez eu o recuse.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

razão e o besta do coração.

'Segui meu coração no último ano e não cheguei a lugar nenhum. Agora preciso seguir minha cabeça.'

me peguei pensando. todos nós temos esses dois sentidos. claro, uns mais aflorados que outros, mas em geral, todos conseguem ver, mesmo que no fim do túnel, as duas possibilidades de escolha. acabei seguindo por muitos anos meu coração... talvez por fraqueza, bom, talvez não, era uma fraqueza que via a esperança em todas as fotos e esquinas. uma esperança que me consumia e tapava meus olhos.
hoje eu vejo tantas pessoas com frases: 'devemos seguir nosso coração...'. entre outras. mas se formos pensar, razão e coração nem sempre andam em caminhos opostos. quando a razão nota que aquilo, seja lá o que for, tem futuro, ela também dá seu voto de apoio. já o coração não. ele fica bobo e quer aproveitar cada chance, mesmo que ela seja algo impossível. mesmo que ela seja algo que apenas nós vemos. meu voto, hoje, vai para a razão.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

eterno.

estranho mesmo é querer alguém, quando uma parte de você diz: você não está preparado. enquanto a outra diz claramente: torne-o seu eterno.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

inaceitável.

que medo de ser alguém que você não queira.
'por te falar eu te assustarei e te perderei? Mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia'

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

fim.

infelizmente eu menti.
estou aqui bêbado, pensando em você.
pensando que se eu estivesse com você, com certeza, você estaria mais bêbado que eu.
que eu cuidaria de você. faria todos os carinhos que você precisasse.
e eu, finalmente, não dormiria sozinho.
por que você não está aqui?
queria tanto te ligar, se ao menos eu tivesse seu número. se eu ao menos soubesse quem é você.
acho que isso é querer demais, afinal nem eu mesmo sei muito pouco sobre mim.
e escrevendo com dificuldade, o meu mundo gira.
acho que pedi tanto pra você ser feliz... pedi com toda a minha fé, todo o meu empenho... sem pensar que isso me custaria a minha felicidade com você.
mas eu te amo. e só porque não podemos ficar juntos, não quer dizer que eu não te ame.
fim.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

(feliz)mente.

infelizmente, cada vez menos eu consigo acreditar nas pessoas. infelizmente!
e eu que me decepciono tão fácil...
ou as pessoas mudam, ou será o fim.

domingo, 8 de janeiro de 2012

sozinho.

hoje eu vivo em paz.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

o seu fim. não o meu.

bom, que bom, você tá namorando. engraçado como nunca vi você se expressar dessa forma - o meu namorado.
e ontem foi assim... é pra quem já várias vezes disse que não nasceu pra namorar, e eu me pego nessa, nesse, nessa indecisão.
você, finalmente, está feliz. como eu queria que estivesse.
pena, não ser comigo... mas não é culpa sua, ou dele, ou da mãe dele. ou qualquer um que eu queira culpar por você não ter olhos para mim, e sim, a culpa é apenas minha. a gente tem a mania de querer culpar até mesmo um pássaro, seja lá qual for o motivo, para as coisas não terem dado certo. e, léo, queria poder explicar pra mim mesmo esses últimos sonhos que tive... o de ontem mesmo, com você feliz, e me dizendo - não, não desista de mim, eu preciso de você. é uma ilusão, que eu tento chamar de destino, para ter um motivo para pensar em você, e pensar que tudo vai melhorar. mas sabe, achei que seria tão fraco, em te dar uma outra chance, uma chance de ficarmos bem, mas então entendi que eu não sou fraco em te dar uma chance, algumas pessoas não foram feitas para ficarem juntas, e com o tempo, tudo deve passar, e eu, como você, devo me apaixonar por outro alguém... alguém que não seja como você, que faça tudo diferente... e vai ser... mas esse alguém não é você. não hoje, e também quem sabe, não até o pra sempre.
meu lado pisciano vai ter que entender, porque o de virgem sempre me disse que você não era alguém pra mim. e como ocorreu com outros, eu tive que passar por cima da minha fantasia, do meu sonho de ter um romance, como num filme antigo, onde tudo dá certo no fim, e sabe, vai dar, não com você, mas vai dar. eu não preciso de você pra respirar e tudo vai melhorar, vai sim.
esse é o meu último post pra você. pra que um dia eu lembre, como me sentia com a sua indiferença... e daqui uns anos, eu ria disso. mas hoje o que quero e vou fazer e lembrar é que você morreu, e estava ocupado demais para ir no seu velório, porque estava tentando ser feliz de outra forma... com outras pessoas.
adeus,meu amor. vá com Deus! adeus, a-deus.