te mando para a puta que te pariu, meu grande amor.

avareza.

'ter nascido me estragou a saúde.'

às vezes falta ar.

'eu te respiro-me.'

meu grande amor.

'é que com você a terra pára, e eu sem dores, fico presente em todo lugar, aqui, ali, sem ar, esperando você passar. é que o amor dá pra disfarçar, a saudade não. mas que seja meu amor, o teu maior céu, sem papel, porque nas nuvens, as estrelas falam de nós, e do amor. você, meu grande amor.'

'era ouro, meu Deus.'

duds diz:
a gente sempre mostra demais, e quando vê, já foi. estamos pelados. por isso o meu se arriscar fica trancado. eu gostei do que escreveu, mas para um anotação em seu caderno, em um livro ou um simples papel, não para o orkut. mas você quem sabe.

Rf diz:
éé, igual você falou.

duds diz:
o mundo joga as cartas, a gente tem que jogar sabendo existir. se não formos, ninguém será.

Rf diz:
a gente se mostra muito, ficamos aberto a julgamentos, ficamos fracos, vulneráveis.

duds diz:
é isso mesmo! a gente mostra o ponto fraco e manda os outros atirarem, depois não entendemos porque nos machucamos tanto.

Rf diz:
mas eu descobri que o meu defeito, acima de tudo, é esperar algo das pessoas e, infelizmente, os humanos não valem a pena.

duds diz:
sim, é preciso evitar, cada um tenta achar a felicidade, e se não consegue, muda, independente de tudo e volta pra tentar achar. é a vida. tome cuidado, a gente precisa viver, e ir se cronometrando e melhorando.

Rf diz:
quem sabe um dia eu não encontre a verdadeira receita para a felicidade! haha

duds diz:
ah, mas a gente é feliz. é que o ser humano quer demais. 'ele superexige da vida, por isso a vida superexige dele.' se for pensar, a gente é muito feliz, não temos muito o que reclamar. mas há o que se pensar, e depois da felicidade, há o que? porque ninguém chegou nesse estado ainda. nunca ninguém está tão bem assim, ou seja, ou ela não existe, ou a felicidade é o que vivemos constantemente. e eu fico com a segunda opção.

Rf diz:
de uma certa forma. pensando bem. todos achamos que a felicidade vem acompanhada do amor, eu claro como uma pessoa romântica. acredito que a felicidade seria completa se alguém estivesse comigo. ao meu lado. eu sou feliz, não posso reclamar de nada na minha vida, tenho uma família perfeita e amigos também. acho que no meu conceito, a minha felicidade seria plena seu eu estivesse com alguém ao meu lado.

duds diz:
eu também penso assim da felicidade. mas será que ser feliz precisa realmente de uma pessoa pra te acompanhar? o amor é a solução? acho que às vezes, não!

falta limpar o espelho.

... é que meu modo de pensar muda, como a água que se move.

quanta alegria em começar o dia.

sem título.

- eu não queria mais ninguém, só ele.
- mas, ah, você pode mudar isso, é só ter fé na vida e nas pessoas que vivem nela.

porque a vida é cheia de portas, umas abertas, outras nem tanto. mas que sempre tem um caminho certo. um caminho que, bem ou mal, pode levar a algum lugar. a sorte é não ficar aqui, estacionado, sem solução para o próximo passo. pensando no sim, quando o que você teve foi um, singelo, mas doloroso não. é que quando algo termina, a gente precisa juntar os cacos e formar o espelho de novo, demorando um dia, um mês ou qualquer tempo da vida, pra colar o vidro límpido e transparente.

o meu segredo.

que os 'não' me perdoem, mas a palavra mais tentadora do mundo é... bom, não vou contar e me expor ao solene desabafo da vida. Sim, confesso.

dar a mão a alguém,

sempre foi o que esperei da alegria.

e o teto de vidro caiu, e eu vi seu rosto cortado, agora não sei se há mais solução. espero que o amor cale a boca do cérebro.

eu vou te esperar até o meu último suspiro.

eu apenas queria que você fosse mais gentil, que cuidasse de mim! queria que sentisse; que me sentisse ao seu lado. é, quanta besteira, asneira minha. quantos pensamentos soltos que ficam rondando, sem parar, a minha cabeça. segure a minha mão, sinta todo o meu calor, pense em quanto eu queria ter você, todo dia, por perto. imagine a falta que você faz, aliás, que fez no fim de semana. dormir sozinho não tem mais graça. a parte mais importante de mim, foi embora a uns dias. falta um colorido diferente no meu espelho, um sorriso branco que dizia o quanto viver é bom, o quanto a felicidade é necessária. sem pedir licença, tomou conta, inundou uma parte fria que agora é pó branco. até falar besteiras não tem mais graça, sem você pra rir. e o meu olho agora fica triste, sem o seu pra refletir. eu tô tão distante ultimamente, é que pensar em você dá trabalho. ainda mais fantasiar você pra não sofrer. dói cada dia mais. cada novo dia é uma faca nova que passa por mim. você é tudo o que eu preciso, é tudo o que eu quero, agora.

escapou! :x

ah, hoje é o grande dia! depois de tanto tempo, tantas histórias, loucuras e resultados. aí está você. não sei se bem, mal ou até mesmo estranho. hoje é um novo passo pro resto da sua vida, uma pegada na areia que nunca mais vai sair. o fim do velho e o começo do diferente. que você seja muito feliz, que você seja muito feliz. e que tudo de bom aconteça a você, é o que lhe desejo.

eu queria ter você,

mas me contento em sonhar.

Lispector.

'sou composto por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas. me entupo de ausências, me esvazio de excessos. eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos.'

o que uma faca pode causar.

como é complicado ficar desorientado. mudo. constante. dói tanta coisa, às vezes até o som, doce, de uma colher caindo no chão, faz com que os tímpanos fiquem rompidos. o passado é uma carta branca que de tanto lavar, ficou sem cor. o problema é que a gente tenta 'redesenhar' do nosso jeito, para poder viver de novo o que foi bom. cortei a mão por esses dias. cortando legumes, por sinal. fiquei ali, analisando o sangue, as bolhas de ar que, mesmo sendo minúsculas, coloriam o vermelho intenso. a dor passa quando se sente outra dor, em outro lugar, em outro horário e até quem sabe em outra vida. é que gravar as coisas é simples, ninguém pensa em como retirar depois, ninguém pensa no desastre que uma faca tem. digo isto porque a cicatriz está aqui, no canto esquerdo do meu dedo, profunda e vermelha como a morte em branco. pensar que não sei nada é bom, assim dói menos. mas será que vale a pena, realmente, não sofrer no começo pra resistir ao meio? 'você não tem ossos de vidro'. no fundo é verdade, e você aprende isso de uma forma ou de outra. com uma faca ou outro sentimento qualquer.

ser humano é tão fácil,

o difícil é viver como humano.

te esperar.

é estranho! meu centro, minha essencia fica e está fora de mim. tenho sangrado tanto nesses últimos dias. meu medo é que a hemorragia fique tão intensa que eu não possa mais curar meu amor. quanta falta faz o seu amor e pensar que ontem érramos uma só pessoa. um só ser. eu trocaria todas as plantas, fadas e até mesmo as imagens da minha cabeça por outro momento. você é uma veia do meu coração. parece que só você não vê. ah, mas nessa nova casa de duas portas e uma janela a brisa, da nostalgia, fica plena.

e no final,

assim calado, eu sei que vou ser coroado rei de mim.

uma claridade, para um alma escura.

um ponto! até agora sou um ponto, mas quem sabe até mais tarde já não seja um ponto-e-vírgula, em vez de apenas um ponto. eu sou volúvel como a água que banha as grandes areias do oceano. mutável. quando há presença de alguém que não me faz bem, rapidamente, viro pó. viro nada, para aproveitar ao máximo o estar, sem prejudicar outras presenças. também sou amável. mas meu carinho é ligeiro e demorado, ao mesmo tempo. quando gosto de alguém, a pessoa se transforma em parte de mim. começa a existir uma relação de troca, como em uma colméia de abelhas. abelha a abelha. penso demais nas estrelas e em fenômenos cósmicos, acredito que eles ajudam ou atrapalham a nossa vida. enfim, quem não é humano, não vai entender o que eu quis dizer.

uma revolta.

"quando o amor é grande demais torna-se inútil: já não é mais aplicável, e nem a pessoa amada tem a capacidade de receber tanto. fico perplexa como uma criança ao notar que mesmo no amor tem-se que ter bom senso e senso de medida. ah, a vida dos sentimentos é extremamente burguesa."

Lispector.

tantos tons de azul, tão poucos nomes que os definem.