domingo, 27 de maio de 2012
verdade seja dita.
inocência. cegueira, talvez. essa palavra saudade, sem tradução, muitas vezes mesmo sem, uma fotografia na memória, algo exato. confusão na verdade - esse 'sentimento' tão mal resolvido que nos confunde a tal ponto que nos vemos perdidos. talvez não seja uma pessoa que nos cause 'ela', talvez seja algum, pequeno, gesto que por tão brilhante faz com que vejamos a imagem de alguém, seja lá quem for a pessoa, como um alvo de saudade. e essa pessoa nem seja tão importante, ou tão boa, ou tão coerente, mas por ter nos feito esse tal gesto, a gente acaba sentindo falta... não da pessoa em si... e essas novas descobertas de gestos acabam nos deixando mais 'moles'. mais dependentes. e, de novo, mais cegos.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
cruel.
devo admitir que sou covarde e, ao mesmo tempo, corajoso. corajoso porque sei admitir a minha covardia, precoce e túmida. covarde porque eu acho meios, a todo minuto, de adiar coisas que o universo oferece. mas de repente, como um estalo, percebo que isso não faz diferença. e me vejo ao acaso... mesmo sabendo que talvez eu o recuse.
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